Salvador é
uma terra esplêndida para quem realmente gosta. Não é que eu não goste,
mas posso dizer que ela nunca foi uma das minhas capitais prediletas:
eu precisei vir aqui três vezes para entender melhor a cidade e só então
esclarecer meus sentimentos com ela. Depois de experimentar o melhor de
Salvador, me dou o direito de dizer o que penso sem desmerecer os seus
valores e os dos baianos.
Não há como negar que há na capital da Bahia uma
beleza que lhe é peculiar. Aqui, sol, praia, mar e construções
históricas estão juntinhos, e é assim que os cartões-postais mais
famosos do Brasil se configuram e nascem.
Reflexo da alma baiana, a capital baiana
é a Meca de quem curte um carnaval estendido, agitado e embalado pelo
axé, ideal para quem adora gente com bom humor, cheia de paz e de bem
com a vida – e é exatamente isso o melhor dessa cidade.
Eu confesso que em todas as vezes que
estive por aqui a minha programação foi um tanto quanto tímida. Conheci a
região histórica da cidade incluindo o Pelourinho, o Mercado Modelo e o Elevador Lacerda. Fui até o Farol da Barra e entrei no mar, como muitos baianos fazem. Daqui, me estiquei até Itapuã, praia famosa nos ritmos da Música Popular Brasileira.